terça-feira, 20 de novembro de 2012

CURSO PARA FAZER UM LIVRO

FIQUE ATENTO
 
Curso: O Livro Passo a Passo - Do prelo à Livraria

Nos dias 27, 28, 29 e 30 de novembro será ministrado o curso O Livro Passo a Passo - Do prelo à Livraria, por Michelle Strzoda, na Livraria da Travessa, no Barra Shopping.
O curso pretende responder à questão Como se faz um original se tornar um livro?. É preciso percorrer um longo percurso, com várias etapas. O começo, o meio e o fim do processo de edição de livros, além do seu destino final-o público leitor. Os bastidores do livro como produto e objeto de desejo nas prateleiras das livrarias e em outros pontos de venda.
Carga horária: 4 aulas, 2h cada.
Investimento: R$290
Mais informações: 3215-6783/3258-3365

Divulgação: Elizabete Cerqueira
http://lh6.ggpht.com/nucleodeimprensa/R9vz3-a_yTI/AAAAAAAAB9c/ZaeLmrE5VPs/s144/logo_nucleo.jpg
Coordenação Geral:
Elizabete Cerqueira

Programação Visual:
Cecília Castro

Estagiárias:
Jéssica Marins e Karen Fideles

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

MAIS UM EXEMPLO PARA PROJETOS II

Segue o link de mais um exemplo de Projeto de Pesquisa.
Devo lembrar que os projetos servem apenas como exemplo e não são perfeitos.
Você deve guiar-se pelas orientações, pela apostila e pelos ppts.
O exemplo serve apenas para demonstrar como aquele aluno conduziu seu projeto.


https://docs.google.com/open?id=0B5lLUavk70mpTWE4MExBUTRqNnc

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

URGENTE: REUNIÃO COM PROF. HUGO SANTOS Campus Tom Jobim

Prezado orientando de Projetos III do Campus Tom Jobim

A pedido da Coordenação do Curso, convido você a participar da reunião sobre o ENADE, na segunda-feira, dia 12 de novembro, às 10h ou às 19h,  com o Prof. Hugo Santos, Diretor Nacional de Ensino.

É importantíssimo que você compareça, pois o desempenho no ENADE afeta diretamente sua qualificação profissional e é critério indispensável para sua formatura.

Não falte.

domingo, 14 de outubro de 2012

PROJETOS II (DOIS) - Hipóteses, Objetivos e Fundamentação Teórica

Aqui vão algumas dicas sobre como elaborar três etapas do seu Projeto de Pesquisa: Hipóteses, Objetivos e Fundamentação Teórica.
Além disso, você deve estudar e seguir as normas apresentadas na Apostila de Projetos II no link

https://docs.google.com/file/d/0B5lLUavk70mpOXd4VG9kalFSQ1dQbDRuVWx0ZWlzdw/edit

HIPÓTESES:
- Você deve elaborar três, quatro ou cinco hipóteses. Pode fazer uma ou duas mais gerais, que referem-se ao foco principal do seu tema e três ou quatro relativas aos capítulos. 
- A hipótese não é um objetivo, mas uma afirmação sobre o assunto, um ponto de partida sobre algo que você vai verificar na sua pesquisa.
Ex.: Se o tema fosse "O significado do azul nas paisagens de VanGogh. Um estudo sobre a cor no pós impressionismo." (Atenção: este tema não é do campo de pesquisa da comunicação. Trata-se apenas de um exemplo), as hipóseses poderiam ser:
(Eu acredito que) O azul pode ter vários significados e leituras a partir dos estudos da utilização da cor por VanGogh e das considerações sobre a cor no impressionismo e no pós-impressionismo.
(Eu acredito que) O azul nas paisagens de VanGogh traduzem a profundidade da busca do pintor pós-impressionista por uma pintura que não apenas retratasse uma paisagem, mas que transmitisse a forma particular de ver esta paisagem.
(Eu acredito que) O pós-impressionismo é um movimento que sucede o impressionismo e antecede o expressionismo e que já apresenta características de ambos.
(Eu acredito que) As paisagens pós-impressionistas são exemplos da transição entre o impressionismo e o pós-impressionismo e que a análise da utilização da cor nessas paisagens pode levar a compreender melhor essa transição.
Em geral, as hipóteses devem ser elaboradas em parágrafos de três ou quatro linhas. Um para cada hipótese.

OBJETIVOS: 
- Novamente, os objetivos referem-se ao tema e à estrutura. Eles mostram o que você pretende estudar, compreender, analisar, identificar, definir e assim por diante, na sua pesquisa.
- Devem começar por um verbo no infinitivo: estudar, analisar, pesquisar, compreender, definir, identificar, entender, verificar, e assim por diante.
- Devem ser apresentados em tópicos e não devem ser muito curtos ou longos.
Ex.: 
- Observar a utilização da cor nas paisagens  pós-impressionistas, especialmente as paisagens de VanGogh.
- Estudar os vários significados da cor, a partir da teoria das cores, dentro dos movimentos impressionista, pós-impressionista e expressionista.
- Compreender as diferenças entre os vários movimentos na pintura do século XIX, especialmente da segunda metade do século.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Trata-se da parte do trabalho em que você vai mostrar que a bibliografia que escolheu serve como material de pesquisa para os assuntos que você pretende abordar, de acordo com seu tema e sua estrutura. Por isso, pedi que você já determinasse ou segmentasse a sua bibliografia. 
Você deve demonstrar que as teorias que você escolheu para fundamentar sua pesquisa (e sua monografia, que é o relatório dessa pesquisa) servem para aqueles assuntos que você escolheu abordar (delimitação).
Para tanto, você deve falar dos autores e obras que pretende usar para cada capítulo e até cada tópico do seu trabalho, inclusive com citações diretas ou transcrições (Ver Apostila de Projetos II).
Esta parte do seu projeto exige que você leia parte do que escolheu e separou para pesquisar. 
Assim, se você tem um capítulo que trata de semiótica, terá que falar das principais teorias (autores) que pretende usar como referência nesta parte do trabalho.
ATENÇÃO: não identifique o assunto por capítulo, pois você ainda não pesquisou tudo e nada do que você fez até agora é definitivo. Refira-se sempre ao assunto.
Ex.: Para tratar das questões relativas às representações simbólicas, serão utilizadas teorias sobre semiótica como as de PIERCE. Segundo o autor, (entra com uma citação direta para mostrar que o autor fala sobre aquele assunto naquele trabalho). Ao final da citação, ou junto ao nome do autor, você deve fazer uma Nota de Rodapé, com a referência bibliográfica, dentro da notação correta (ABNT - Estácio), inclusive com a página de onde você tirou a citação. (Ver citações diretas e indiretas na Apostila e nos outros textos desse blog).
Lembre-se: toda vez que utilizar uma idéia de um autor, mesmo que seja com suas palavras, você deve usar a Nota de Rodapé, do mesmo jeito, pois trata-se de uma citação indireta ou paráfrase.
Portanto, sua Fundamentação Teórica terá muitas Notas de Rodapé com as referências bibliográficas de onde você tirou as teorias que pretende usar e que demonstra que têm a ver com seu trabalho, através de citações diretas (transcrições) ou indiretas (paráfrases). Lembre-se também de não exagerar no número ou no tamanho das citações diretas (transcrições). Não pode haver mais do que uma por assunto e ela não pode passar de 10 linhas.
As citações diretas (transcrições) com menos de três linhas devem ser apenas marcadas por aspas, mas continuam o texto normalmente. As citações diretas (transcrições) com mais de três linhas devem estar em um recuo, com corpo 11 e espaço simples (ver modelos).
A Fundamentação Teórica deve ter de 3 a 10 páginas e deve ser entregue no dia 29/10 pelos alunos de Madureira e 01/11 pelos alunos do Rebouças.
Se você não fez ainda as hipóteses, envie por e-mail o quanto antes.
Se você não fez ainda os objetivos ou se eles não estão certos, envie até o dia 19 de outubro.
Os trabalhos serão comentados presencialmente. 
Caso você tenha alguma dúvida, por favor, não envie por e-mail. Publique neste blog para que eu possa responder para todos. 

Grata.

Profª. Gisela Madureira





segunda-feira, 24 de setembro de 2012

URGENTE: orientandos de Projetos II - Campus Madureira

Amanheci com uma forte conjuntivite e a oftalmologista me impediu de trabalhar hoje.
Portanto, peço para que enviem ainda hoje, para meu e-mail, o trabalho que levariam para a aula.
Na próxima aula, faço novas correções e comentários antes de lançar a nota de AV1 que não será definitiva.
Lembro que, para a AV1, o orientando deve entregar o tema delimitado (título), a estrutura (sumário provisório da monografia), a bibliografia segmentada por capítulo e as hipóteses.
A norma para o envio por e-mail e entrega de trabalhos está neste blog em postagem anterior.

ATENÇÃO: este aviso não vale para os alunos das unidades Tom Jobim e Rebouças, uma vez que devo comparecer às aulas normalmente a partir de amanhã.

Agradeço a compreensão.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

REGRAS PARA ENVIO DE TRABALHO POR E-MAIL E OUTROS ASSUNTOS

PARA ORIENTANDOS DE PROJETOS II E III,

- A orientação é presencial. O envio de qualquer parte de trabalho por e-mail (idéias, sugestões, temas, estruturas, hipóteses ou capítulos) serve apenas para agilizar o processo de correção. NÃO FAÇO CORREÇÕES OU COMENTÁRIOS SOBRE O TRABALHO POR E-MAIL.
- Os orientandos de Projetos II e III podem enviar idéias ou partes de trabalho somente em doc word anexo. Isso se refere até mesmo a uma frase. Os e-mails que contiverem idéias, frases ou partes do trabalho no corpo do texto, não serão respondidos e serão deletatos;
- O prazo para envio dos trabalhos é até três dias antes da aula. Portanto, os alunos que têm aula às segundas, devem enviar o trabalho até quinta, os que tem aula na terça, até sexta, os que tem aula na quinta, até segunda. 
- Todos esses anexos devem vir com nome, campus e turma, e data. Como aliás, qualquer trabalho de qualquer disciplina. Os trabalhos que não obedecerem tal critério serão deletados;
- Todos os anexos devem estar em Word, com fonte Times New Roman, corpo 12, espaçamento entrelinha 1,5 e justificado (alinhado em ambos os lados).
- O aluno deve levar o impresso para a sala de aula, independentemente de ter enviado o trabalho por e-mail. Só serão discutidos trabalhos que estiverem na formatação acima.
- A aula começa para todos no horário marcado. Alunos que chegarem com mais de 10 minutos de atraso perdem conteúdo e correm sério risco de não serem atendidos individualmente.
- Não serão aceitas quaisquer justificativas de faltas. Atestados médicos, ausências em função de trabalho ou por quaisquer outras razões não podem repor o conteúdo ou o tempo perdido. No caso, dos Projetos e Pesquisa, há um prazo a ser cumprido que implica reprovação.
- No caso de orientação, cada aula é uma PROVA, sobre o conteúdo desenvolvido pelo aluno.
- O papel do orientador é, apenas, corrigir ou contestar o trabalho do aluno. O papel do orientando é desenvolver o conteúdo. Portanto, não cabe a inversão desses papéis: o orientador desenvolver o trabalho e principalmente o orientando corrigir ou contestar o orientador.
- O aluno deve ter lido todo o material deste blog, referente à disciplina, inclusive as apostilas anexas e outros documentos anexos. A falta dessa leitura inviabiliza a orientação em sala.


 


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

AVISO PARA PROJETOS II - CAMPUS REBOUÇAS

Prezados alunos de Projetos Experimentais II - Rebouças

Como forma de recuperar conteúdo e, em função do número de alunos na turma, vou atender hoje, a partir de 20h40, na mesma sala do laboratório. Na sequência, a aula de 21h10 às 22h30 será normal.
Peço aos alunos que puderem comparecer antes, que assim o façam, para que eu possa fazer uma orientação individual, específica para cada um.
Obrigada.



domingo, 12 de agosto de 2012

PROJETOS II - LINHAS DE PEQUISA

Conforme orientação dada em aula, o seu tema deve estar dentro de uma das linhas de pesquisa seguidas pelo curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, da Universidade Estácio de Sá.
Se o seu tema não estiver dentro de uma dessas linhas de pesquisa, nem adianta apresentar para mim. 
Segue o link https://docs.google.com/open?id=0B5lLUavk70mpcnFIbDBHN1FTUGlZMHhhVDBwd0dXQQ


E o texto:
LINHAS DE PESQUISA DE MONOGRAFIA

- Mídias de Massa na Comunicação e na Publicidade

Objetivos: Estudar as mídias de comunicação massiva no contexto específico da publicidade ou do campo da comunicação em geral.
Ementa: Essa linha envolve o estudo das tecnologias de comunicação massiva, com seus mecanismos de funcionamento, seus públicos e suas estratégias de produção de sentidos. A linha abrange tanto o estudo desses elementos no campo específico da publicidade – veiculados nas mídias impressa, radiofônica e televisiva – quanto nos fenômenos de comunicação massivos lato sensu. Entre os temas que podem ser abordados dentro dessa linha estão: a questão da relação entre os diferentes suportes e a mensagem publicitária, a análise dos públicos (pesquisas de opinião, classificação de perfis sócio-econômicos, etc.), dos fenômenos de recepção, do conceito de massa e da relação entre públicos e veículos, da psicologia do consumidor no âmbito das mídias tradicionais.

- Novas Tecnologias de Comunicação, Cultura e Publicidade

Objetivos: Estudar os meios tecnológicos de comunicação e informação, nas repercussões que produzem no ambiente cultural e no horizonte das práticas de publicidade e propaganda e estruturação da mensagem publicitária.
Ementa: Esta linha se dedica ao estudo das novas tecnologias de comunicação e informação que, de acordo com determinadas perspectivas teóricas, já não poderiam ser pensadas nos moldes da tradicional relação entre meios e público massificado. As questões da imagem e da televisão digital, das redes de comunicação, da internet, da interatividade e da segmentação dos públicos (TV a cabo, comunicação dirigida, etc.) constituem alguns dos principais eixos teóricos da linha. Além de estudar as repercussões dessas novas tecnologias nos ambientes culturais da contemporaneidade, a linha investiga as transformações da atividade publicitária diante da inclusão dessas novas tecnologias em seu horizonte; por exemplo, os temas da veiculação publicitária no espaço eletrônico dos websites, da segmentação de públicos e do surgimento de novos hábitos de consumo nas mídias digitais, implicações do e-commerce na publicidade e a psicologia do consumidor no âmbito das novas mídias.

- Representações Sociais na Cultura Midiática e no Discurso Publicitário

Objetivos: Estudar como se processa a elaboração das representações sociais no âmbito da cultura midiática e do discurso publicitário, bem como as formas de diálogo que se processam entre os meios de comunicação e a sociedade. 
Ementa: Esta linha estuda as representações sociais geradas no âmbito da cultura midiática (aqui incluídas todas as mídias, massivas e digitais) e da publicidade. Ela abarca o estudo da formação de valores sociais e imagens culturais no processo de inter-relação entre a mídia e a sociedade. No campo específico do discurso publicitário, investiga a maneira como a publicidade promove a ascensão de valores, produtos ou bens simbólicos. Além disso, analisa também os processo, teorias e técnicas de planejamento para a criação de grifes, marcas, tendências ou conceitos competitivos no mercado de consumo.

PROJETOS II - REBOUÇAS - PRIMEIRA POSTAGEM 2012.2

Minhas desculpas aos alunos de Projetos II, quintas-feiras à noite, do Campus Rebouças, pela falta na aula do último dia 09/08.
Estive na coordenação até às 16h quando tive que ir ao médico e ele me colocou de repouso absoluto até amanhã, em função da forte gripe, acompanhada de bronquite e de fortes dores musculares devido à tosse.
A reposição será feita a partir da combinação que faremos na próxima aula.
Muito obrigada.


domingo, 24 de junho de 2012

ORIENTANDOS DE PROJETOS II

Por favor, peço aos orientandos de Projetos II - Campus Tom Jobim - que enviem copia digital em word de seus trabalhos para meu e-mail giselamadureira@gmail.com.
Obrigada.

sábado, 26 de maio de 2012

PLÁGIO E UTILIZAÇÃO INDEVIDA

A cada período fico mais assombrada com a questão dos plágios em monografias, não apenas porque a quantidade é maior e a qualidade é pior, mas especialmente porque aumenta o número de orientandos que subestimam a capacidade dos professores de, não apenas reconhecer o plágio — porque conhecem a diferença entre os bons textos publicados e a redação da maioria dos alunos — como pela idéia ingênua de que os professores não sabem usar as mesmas ferramentas tecnológicas que eles, como, por exemplo, o google. Devo lembrar, aos mais jovens, que não apenas temos completo conhecimento de todas as ferramentas da informática, como somos da geração que as criou, logo, acompanhamos todo o seu desenvolvimento.
O plágio de monografias já acontecia quando não havia tais ferramentas. No entanto, para felicidade dos plagiadores da época, o reconhecimento do plágio dependia tão somente da capacidade do professor reconhecer a incapacidade do orientando de produzir aquele texto, do vasto conhecimento sobre a bibliografia recomendada e da vontade de vasculhar os livros em busca da fonte plagiada.
Hoje, para o orientador, basta reconhecer a incapacidade do orientando de produzir o texto, o que é cada vez mais fácil, e ter um computador conectado.
Assim, ao contrário do que se possa imaginar, mais do que facilitar o plágio, a internet facilita descobrir o plágio, sem grandes dificuldades. Mas, para se chegar a esta conclusão é preciso raciocinar e valorizar o professor e aí, não dá para plagiar.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

NÃO ESQUEÇA DE FAZER SUA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.

Aproveite e faça agora mesmo. Entre em http://portal.estacio.br/home/aluno.aspx

Obrigada.

sábado, 28 de abril de 2012

SINTAGMA e PARADIGMA LINGUÍSTICOS  - PARA ALUNOS DE PEX II E PEXIII
O sintagma é uma proposição da linguística (Saussure) que aponta para o sentido dado à uma comunicação pelo encadeamento dos termos, das palavras e das frases. Assim, uma ou mais palavras formam uma unidade que desempenha uma função no texto, que dá um sentido específico ao discurso verbal.
Quando ensino em Redação Publicitária I a rede semântica, com um núcleo em torno do qual associam-se palavras, isso é definido pela linguística como paradigma.
Ao organizar horizontalmente os termos e a sintaxe, formam-se os sintagmas, que dão sentido ao que é dito. Portanto, uma frase só tem o sentido correto que o autor quis dar, dentro daquela ordem sintática (sintagma) e com aqueles termos que ele utilizou (paradigma).
Assim,  a frase "As pessoas deveriam entender melhor o que é um trabalho de pesquisa", perde o sentido quando termos são excluídos ou trocados aleatóriamente: "O trabalho entende melhor o que as pessoas deveriam pesquisar", ou tem o seu sentido subvertido: "O trabalho de pesquisa deveria entender melhor as pessoas".

RAZÃO PELA QUAL CHAMO ATENÇÃO PARA ISSO:
Muitos orientandos, por incapacidade de interpretar o texto do autor e, a partir das idéiais dele, produzir um texto próprio, simplesmente copiam. Mas, para que isso não seja considerado plágio de texto,  modificam a ordem, trocam palavras por sinônimos ou excluem palavras e expressões, e ficam tranquilos com relação ao plágio por revelarem o autor original nas referências bibliográficas de rodapé. 
Tal expediente, no entanto, só piora a situação, já que o pensamento do autor é deturpado pela ruptura do sintagma original e o orientando, por não construir texto próprio, não constrói seu próprio sintagma, isto é o texto perde o sentido original e não ganha sentido novo.

SOBRE A CONSTRUÇÃO DO TEXTO DA MONOGRAFIA OU DE QUALQUER TRABALHO CIENTÍFICO:
O texto científico de monografia é uma colcha de retalhos de idéias de vários autores.
As idéias são sempre de outros, nunca do autor da monografia, e devem ser apresentadas através de citação direta (texto original do autor citado com as palavras dele, exatamente como está no original; ou através de citação indireta, nas quais o aluno desenvolve seus próprios sintagmas (texto próprio)a partir das idéias apresentadas pelo autor.
Em ambos os casos, é necessário apresentar a referência bibliográfica em nota de rodapé.
As idéias do aluno-orientando só devem transparecer pelo encadeamento e construção dos tópicos e capítulos e na conclusão que não deve ser opinativa.
Logo, o texto da monografia é de autoria do orientando, sob inspiração dos autores pesquisados e não se deve deturpar o texto original, apenas para dar aparência de texto pessoal. 

DICA ESPECIAL:
Para escrever um texto próprio, a partir da idéia do autor pesquisado, basta verificar qual é o conceito daquele trecho, parágrafo ou capítulo a ser utilizado. Coloque o conceito (idéia) no centro de uma rede (sol) e anote ao redor as palavras que surgirem associadas àquele conceito. Pronto: você tem seu paradigma para aquele parágrafo/assunto sobre o qual vai escrever. 
Transforme seu paradigma num sintagma, isto é, num texto com sintaxe. Você terá seu texto próprio, a partir das idéias do autor original. 
Não esqueça de anotar a referência bibliográfica daquela idéia original no rodapé.

Aguardo comentários.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

ORIENTANDOS DE PROJETOS III - CAMPUS MADUREIRA
Em função de problema de saúde, não poderei comparecer às orientações dos turnos da tarde e noite, hoje, dia 19 de abril.  Por favor, todos os que levariam algo escrito hoje, enviem o quanto antes por e-mail.
Peço desculpas e prometo repor as orientações o quanto antes. Muito obrigada.

sábado, 14 de abril de 2012

PARA ORIENTANDOS DE PROJETOS II E DE PROJETOS III
Sobre plágio e utilização indevida
Plágio é crime, punido com dois a quatro anos de prisão. O orientador que for leniente ou conivente enquadra-se na mesma lei. Logo, é natural que haja uma forte pressão sobre os orientandos com relação a essa questão.
Como tenho a sensação de não ser bem compreendida, seguem novamente recomendações sobre o texto acadêmico.
  1. O texto acadêmico não é seu. O papel do pesquisador é fazer um relatório sobre a pesquisa - no caso da monografia - uma pesquisa teórica, portanto, baseada em textos alheios. Este relatório será o artigo, a monografia, a dissertação ou a tese redigida através de texto próprio ou texto de outros, mas sempre a partir de um conhecimento prévio de outrem, objeto da sua pesquisa. 
  2. A fonte da pesquisa - autor, texto, editora, data da publicação e página - deve estar sempre devidamente identificada por nota de rodapé, depois da citação, seja ela direta ou indireta. Se não houver tal identificação, o trabalho é considerado plágio (utilização indevida), pois houve a utilização de uma idéia pesquisada anteriormente por outra pessoa.
  3. Como os alunos de graduação, em cursos como publicidade, jornalismo, letras, entre outros, não tem condições físicas, materiais, financeiras ou acadêmicas, de fazer pesquisa empírica, em que a pesquisa sobre o objeto é feita diretamente, em campo, a pesquisa realizada é sempre uma pesquisa teórica, na qual são consultadas teorias formuladas por autores que, por sua vez, realizaram pesquisas teóricas ou empíricas, e que são considerados qualificados academicamente. 
  4. Logo, tudo o que você escreve na sua monografia é de segunda mão  (ou terceira ou quarta ou quinta) e você não pode apropriar-se da idéia como se fora sua, sem denunciar de onde saiu aquilo. Isso serve não apenas para mostrar a qualidade científico-acadêmica do seu trabalho, mas para apontar a verdadeira autoria daquele conhecimento. Assim, é natural que cada lauda apresente, no mínimo uma, e muitas vezes várias notas de rodapé com a referência bibliográfica de onde aquela conhecimento ou aquele texto foi extraído.
  5. Em um dos textos que escrevi e deixei à disposição neste blog, logo no início do semestre, inicia-se com "Nada, nada do que você escreve pode vir da sua cabeça". Pois bem, reitero esse comentário com toda a veemência. 
  6. O papel do pesquisador ao redigir uma monografia é fazer a "costura" ou o encadeamento entre os vários assuntos que pesquisou. Não é tirar conceitos de sua cabeça e escrever sobre eles, por mais que você pense que a origem deles seja seu próprio cérebro. Mesmo porque, se a origem for seu próprio cérebro, não vale academicamente, a menos que você seja um autor acadêmico-científico, com obras publicadas previamente em congressos como Intercom, Compós, entre outros. De qualquer forma, se assim fosse, você teria também que denunciar a si mesmo como fonte referencial em nota de rodapé. Como nos últimos 10 anos, só houve um caso de orientando meu citar a si mesmo, ou melhor, a si mesma, não creio que este seja o caso da maioria dos meus orientandos. A orientanda em questão, Sara Martins, por compreender inteiramente os parâmetros acadêmicos, além de de pedir minha autorização para citar um trabalho anterior, realizou uma monografia brilhante, tanto sob o ponto de vista conceitual, como formal. O trabalho dela é o primeiro dos dois links abaixo. O outro é da aluna Débora Bastos, cujo trabalho também foi elogiadíssimo pela banca. 
https://docs.google.com/open?id=0B5lLUavk70mpRDV5R2xtTW1nYkk
https://docs.google.com/open?id=0B5lLUavk70mpZXN2RXVQYUwwSFU
https://docs.google.com/open?id=0B5lLUavk70mpMDFWckIzTy1iWEk


domingo, 8 de abril de 2012

PARA ORIENTANDOS DE PROJETOS III (MONOGRAFIA) -
TAMBÉM É INTERESSANTE PARA OS DE PROJETOS II (PROJETO DE PESQUISA)

Mais algumas dicas sobre o trabalho monográfico - Introduções e plágio:

1. Sobre as Introduções:
A Introdução da monografia - que precede o capítulo I - deve ser feita no fim, antes apenas que a Conclusão do trabalho. A Introdução é feita a partir das etapas do projeto de pesquisa (feito em Projetos II) e eu vou explicar mais depois que os três capítulos estiverem desenvolvidos. Portanto, nada de apresentar a Introdução agora.
As Introduções dos capítulos também não devem ser feitas antes de terminados todos os três capítulos.
2. Sobre plágio ou utilização indevida:
O plágio nem sempre é proposital e muitos alunos cometem apenas por desconhecer como se deve redigir um trabalho acadêmico.
Costumo dizer, para explicar, que há dois tipos de plágio ou utilização indevida:
a) Plágio ou utilização indevida de texto:
- quando o aluno copia literalmente, com as mesmas palavras, sem denunciar a fonte através de marcação de citação direta (transcrição) - entre aspas para menos de três linhas e recuo com espaçamento e fonte menor para mais de três linhas, depois das quais há uma nota de rodapé com a referência bibliográfica;
- quando a aluno subverte o texto original, com a troca de algumas palavras ou inversão de frases (transcrição truncada). Em geral, isso ocorre ou porque o aluno por não consegue entender e interpretar o autor ou porque ele simplesmente tem dificuldade em redigir com texto próprio e"engana" ao tentar mudar o texto original. Neste caso, o aluno pode ou não colocar a referência bibliográfica no rodapé, mas trata-se de utilização indevida.
- quando o aluno indica uma referência primária, mas trata-se de uma referência secundária (apud). Neste caso, o aluno redige uma citação de um autor que foi citado por outro, como se tivesse buscado no original.
b) Plágio ou utilização indevida de idéia (pensamento, teoria, definição):
- quando o aluno expressa uma idéia, com suas próprias palavras,  sem denunciar a fonte por referência bibliográfica em nota de rodapé (citação indireta ou paráfrase). Isso acontece tanto nas definições quanto nas notações históricas. Por exemplo, um fato ou definição pode ser de conhecimento público,  no entanto, não posso escrever sobre isso em um trabalho acadêmico, sem denunciar uma fonte confiável através de nota de rodapé.

Dois motivos, que na realidade são um só,  levam o aluno a cometer plágio de idéia:
1. Achar que a monografia é feita para que ele expresse sua opinião, baseado naquilo que se chama "senso comum", que é o conhecimento acrítico, não científico, o popular "todo mundo sabe que...".
2. A falta do entendimento de que uma monografia é um relatório sobre uma pesquisa de teorias, idéias e autores. Por ser um relatório do que se encontrou nos livros, nos artigos, nos textos deve denunciar essas fontes sob pena de deixar de ser um trabalho acadêmico e tornar-se uma conversa leiga sem consistência ou credibilidade.
O trabalho científico consiste exatamente em pesquisar os autores (teorias, idéias, pensamentos, definições) que tratam dos assuntos que fazem parte da estrutura do trabalho e, a partir daí, encadear ou "costurar" as idéias deles. A originalidade e criatividade deste trabalho estão no resultado final, na forma como o autor da monografia trabalhou para encadear os pensamentos de vários autores sobre vários assuntos para trabalhar um único tema específico, daí ser  mono (um) grafia (escrita) - a escrita ser sobre um tema.
Portanto é natural que a cada página da monografia haja algumas referências bibliográficas descritas nas notas de rodapé.

domingo, 1 de abril de 2012

ATENÇÃO: AV1 DE PROJETOS II
Você deve entregar seu tema, o sumário provisório da monografia e a bibliografia segmentada para cada capítulo previsto no sumário.
O tema deve contemplar um assunto específico.
O sumário provisório do seu trabalho científico (monografia) deve dividir-se em três capítulos cada um com três tópicos como uma pirâmide invertida que trabalha dedutivamente, do geral para o particular. Logo,  o primeiro capítulo deve tratar da contextualização, o segundo das principais teorias e o terceiro do assunto específico (pode ser um Estudo de Caso ou o seu objeto específico).
A bibliografia segmentada deve contemplar os autores, obras e textos que você pretende usar para cada capítulo.

- Formatação do trabalho:
  • Os trabalhos devem ser entregues grampeados, sem capas, pastas ou quaisquer adereços, a não ser a folha de rosto e as folhas de conteúdo.  Devem ser elaborados e entregues no programa Word, com fonte Times New Roman, corpo 12 (excessões abaixo),  espaçamento 1,5, texto justificado (margem direita e esquerda retas),
  • Folha de Rosto com: nome da Instituição de Ensino (caixa alta, corpo 14), nome do curso (caixa baixa, corpo 16), nome do campus e turno (caixa baixa, corpo 14), nome da disciplina (caixa baixa, corpo 14), nome da professora (caixa baixa, corpo 12),  título TRABALHO COMPLEMENTAR DE AV1 (Caixa alta, 14),  seu nome (caixa baixa, corpo 16, em negrito), sua matrícula (caixa baixa, corpo 12), Local e data (caixa baixa, 12), sem quaiquer enfeites, logomarcas ou ilustrações. Verifique o modelo abaixo.